A magia das mandalas para aliviar o stress

O uso das mandalas para a meditação e na forma de desenhos para colorir vem crescendo em popularidade mundialmente.

Imensas pessoas afirmam que este hábito pode ajudar a acalmar e aliviar o stress, e por isso, pode tornar-se um grande aliado na superação dos obstáculos da vida moderna e stressante que muitos levam hoje.

Estudos datam o surgimento das primeiras mandalas a partir do século VIII, na Índia. Logo após, também foram vistas na China e no Japão. No continente asiático, este tipo de pintura era muito usado, principalmente pelos monges do Budismo.

A palavra mandala significa círculo em sânscrito e é considerada como um símbolo de cura e de espiritualidade. Para os hinduístas e budistas, a mandala ajuda na concentração da prática meditativa e é comum encontrá-la nos templos dessa religião. Até hoje o sânscrito é considerado um dos 23 idiomas oficiais da Índia, devido à sua importância para o hinduísmo e o budismo. Normalmente, as mandalas representam desenhos de formas geométricas concêntricas. São representações energéticas da vida, nas quais as cores transmitem uma série de energias e benefícios para o corpo e a mente.

As mandalas também representam o equilíbrio vital, a calma e a paz interior.

Este tipo de manifestação artística costuma ser comum entre os tibetanos, promovendo a junção entre o mundo espiritual, a natureza, o amor e também a cura. A sua visualização oferece uma sensação de serenidade e de sossego. Nas mandalas, cada cor representa um chakra diferente e, consequentemente, relacionam-se com algumas características, sentimentos e até sensações físicas. 

Acredita-se também que elas tenham algumas propriedades místicas, transformando a energia negativa do lar em positiva e tornando o ambiente mais saudável e agradável. Quando colorem a decoração, as mandalas de parede purificam, energizam e tornam o espaço zen equilibrado. A mandala insere-se na cultura hindu como símbolo da presença divina e elemento ritualístico de orientação e do espaço sagrado. Ela representa a conexão da materialidade com a espiritualidade e exibe as leis que dirigem o cosmos, sobretudo em práticas psicofísicas como o yoga, o tantra e a meditação. Os desenhos intrincados, como os inspirados nas pétalas da flor de lótus, são ferramentas potentes para manter a mente focada e a unidade espiritual.

Na cultura budista, os padrões da mandala não exaltam apenas o universo, mas a natureza búdica e os ensinamentos de Buda para a iluminação envolvidos pela essência impermanente e cíclica da vida representada pelo círculo externo. O budismo tibetano é uma das vertentes da filosofia e tradição oriental que melhor exploram as simbologias da mandala colorida se valendo da arte com areia como exercício de libertação do apego e da ignorância e representação da jornada de evolução da consciência humana para o estado Buda (iluminado). 

A incorporação da mandala na decoração de interiores amplia a funcionalidade da arte zen e ressignifica os seus conceitos ao considerar a beleza e a estética para promover no ambiente os benefícios energéticos de suas vibrações positivas. 

As mandalas de parede materializam a leveza do estilo boho moderno colorindo diferentes espaços ao se valer da cromoterapia e da simbologia das cores para definir a intenção da peça e promover bem-estar. Se sozinhas as mandalas decorativas já valorizam o ambiente a nível físico e energético, dá para imaginar a beleza e a magnitude de combiná-las a outras artes orientais com a essência do zen como lanternas indianas, porta-velas de lótus e imagens de Buda. A decoração ficará ainda mais calorosa e personalizada se ousar utilizar móveis de madeira e produtos artesanais com fibras naturais.

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